As consequências dos boatos já podem ser sentidas no bolso daqueles que tiram seu sustento da produção e comercialização do peixe. A população aos poucos tem
deixado de consumir com receio de contrair a síndrome de Haff, que
ficou popularmente conhecida como doença da urina preta.
De acordo com especialistas, a falta de rastreio dificulta a identificação e origem do problema, por não haver um controle que indique a origem ou todo o processo pelo qual o alimento passou, fica difícil saber o motivo da contaminação dos peixes.
Várias hipóteses estão sendo apontadas, mas ainda não se tem nenhuma certeza do que pode está acontecendo. Entre as possíveis causas estão a contaminação das águas por dejetos humanos e poluição causada por resíduos industriais, outra possibilidade é a contaminação durante o manuseio e armazenamento após a pesca.
Outra hipótese levantada indica que a toxina causadora da doença esteja presente na alga que serve de alimento para algumas espécies de peixes, entre elas, o tambaqui. Todavia, o peixe só se alimenta de alga quando está em ambiente natural, não existindo para peixes de cativeiro. A alimentação em criatório é controlada e em sua totalidade á base de ração adequada para o cultivo.
Especialistas afirmam que não há motivos para pânico. Que as pessoas podem continuar consumindo peixe normalmente. Não há registro de casos no estado do Maranhão. Os casos existentes são raros e pontuais.
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