Na última sexta-feira, dia 24/07, morreu a ilustre Maria Helena. Diante do que ela "causou" em Vitorino ao longo de sua vida, não poderíamos deixar de publicar uma singela homenagem e prestar nossos sentimentos à família.

Sem se importar com as críticas e olhares de reprovação, Maria Helena era autêntica, não se curvava a padrões estéticos de beleza, nunca se deixou levar pela moda ao se vestir, sempre cuspindo na cara da sociedade careta e machista que a rodeava; Maria Helena viveu intensamente a liberdade de ser livre, livre de dogmas, preconceitos, modismos, etiqueta, bons modos e milhares de outros freios que a sociedade usa para reprimir e conter o ânimo e a essência de cada um de nós. Foi autêntica, original, foi ela mesma e ponto final. Viveu como quis, sem se preocupar em agradar ou desagradar quem quer que fosse. Alguém tem dúvida que ela foi feliz? Ela é a prova de que a felicidade vem de dentro para fora e não o contrário. Sempre escapou a qualquer padrão social estabelecido e como se tivesse consciência de que pessoas como ela, que fogem aos padrões, vivem menos, saiu por aí a desfrutar da vida, não se contentando com a segurança de estar em casa, queria mesmo era andar por aí, conhecendo pessoas, descobrindo lugares, falando sobre qualquer coisa e fazendo o que lhe desse na telha.
Viveu livre como um pássaro. Viveu contrariando os padrões e regras impostas e no momento da morte não foi diferente, partiu cedo, sem se despedir, de forma inusitada, surpreendendo a todos como sempre.
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